terça-feira, 14 de novembro de 2017

Tu comandas!

Para vos situar no tempo, sim, tenho um relacionamento. E estou bem sim senhora, mas aqui a “je”, antes de estar com o seu agora fofuchas, andou a “laurear a pevide”, depois de dois relacionamentos falhadissimos depois do divórcio.

Fartinha de relacionamentos demasiado intensos, resolvi aos 37 anos, que estava na hora de me apreciar. Ah e tal, não preciso de gajo nenhum para ser feliz e mais vale sozinha do que mal acompanhada. É verdade sim senhora! Foi toda uma transformação, um ganhar uma auto-estima de fazer o Sol ter vergonha. A partir do momento em que tens esta postura, tua vida muda.

Tens alguns encontros, sempre em mente, que não queres ter relacionamentos, que não precisas de um macho e é mesmo o grito da liberdade. SIM estou sozinha e gosto de estar sozinha, e não tenho de dar explicações a ninguém.
Aqui começa aprendizagem, a descoberta sobre ti mesma, a noção de que tu comandas mesmo.

A tua vida à distância de um click. Tu dizes sim, tu dizes não, tu dizes “eh pá foi bom, mas não estou mesmo virada para relacionamentos…”.

Imaginem uma sociedade em que a mulher tem o mesmo comportamento sexual que um homem...Será possível? Será assim tão descabido? 
Para a grande maioria das pessoas é feio. As mulheres são as primeiras a apontar o dedo "Aiii que horror" e os homens, bem os homens, "mulheres destas não são para casar!".

Pois minhas amigas e amigos, todos devíamos passar por esta experiência, derrubas muitos preconceitos, que te são pré incutidos uma vida inteira. A tua postura muda, tu é que sabes, mais confiante e aprendes a avaliar o ser humano. Conheces pessoas incríveis se saíres da tua caixinha, da tua bolhinha e não é preciso estar-se desesperada para se fazer isto, como ouvi uma totó dizer. É preciso ter-se mente aberta.

Eu estava numa fase de “me, myself and I” e foi uma fase fantástica… Serviu para abrir o meu coração ao mundo, serviu para sarar feridas antigas, serviu para EU, me afirmar como mulher, serviu para a minha auto-confiança transbordar e aceitar a vida tal como ela é.

Serviu para eu num dia, num almoço, conhecer um "branquelas” de olho azul quase água. Ele ao corar ali naquele primeiro encontro e deixar-me levar por aquele que agora é o meu companheiro.






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