sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Eu e as minhas personagens eternamente loucas

Toda a gente se queixa da falta de tempo. Eu sou daquelas que tenta não pensar no tempo embora na minha cabeça tenha tudo esquematizado desde o momento que acordo até adormecer. Sou daquelas que gosta de ter controlo sobre si mesma e sobre o que lhe rodeia, irrito-me facilmente mas discretamente, se aquele plano, que deliniei para o dia não correu como queria.
Se não dei atenção devida á pirralha de nove anos mas entretanto ja passou o tempo e já está na escola e eu a trabalhar, se ela está no sofá a ver aquela Lunna que  me tira o tempo dela e fico ali a ver se me dá atenção, e depois na hora de ir para a cama, que é relativamente cedo já estou mentalmente esgotada e já só quero é que durma e quando está a dormir é uma especie de alivio com uma especie de culpa.
Adoro a minha filha, como toda a mãe poderia dizer que a amo muito, mas posso ir mais longe;, por ela roubaria, por ela mataria, por ela morreria. (assunto claustrofóbico que falarei mais vezes, claro!)
E depois quando já dorme, fico eu e ele, eu bem tento fazer "sala" mas já só penso na cama, e depois lá vem aquele pensamento "pois com o outro também não fazias sala e deu no que deu" a diferença deste para o outro, é que este lava, estende, passa, como diria uma grande Amiga minha arranjei uma bela "foda do lar" (também vou dizer muitas asneiras, quem não gostar temos pena!)
Com o tempo vou aprendendo a gerir a questão Tempo, e tentar refrear todas as Eus em mim não me tentando culpabilizar se passei ou não mais tempo com outro se consegui ou não fazer aquilo.
Aprendo que apesar se ser eu que mando na minha Vida, a Vida ás vezes ensina que tudo tem um sentido apesar de naquele momento não fazer sentido. Que quando estás no fundo o importante é Não Te perderes e que se acreditares em ti que as coisas vão melhorar.
Just Believe
*primeiro texto de Me


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