sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Ioga não é para meninos. Fui ao Wanderlust e adorei..

Para quem não sabe o Wanderlust 108 é um 'Triatlo Mindful' composto por uma corrida ou caminhada de 5 km, de ioga ao ar livre e uma aula de meditação.

Talvez influenciada pelos relatos do ano passado ou pelas páginas no facebook/instagram. Até mesmo pelo meu desejo inaudível para o comum mortal, mas ensurdecedor dentro de mim: o desejo de paz interior. Para além disso, não me apeteceia gastar um domingo sem fazer nada.

Não se enganem, não foi num dia que conquistei a dita paz, mas durante algumas horas consegui esquecer o mundo e apenas estar comigo e ouvir o corpo a gritar cada vez que esticava, ora um braço ora outro.


Início:

Uns dias antes a organização começa por enviar o que devemos levar:

Identificação com foto.

Bilhete (ou eticket)
Tapete de ioga
Garrafa de água reutilizável.
Protetor solar (vai estar bastante calor).
Ténis de caminhada/corrida.

E diziam que iria haver um “bag check” para todos os participantes da corrida.

Não vi o "bag check", mas a maior parte das pessoas levou tudo. Eu tive que dar um salto ao meu fornecedor preferido e comprar um tapetinho, já a pensar nas sessões cá em casa de abdominais (eu a motivar-me). Não percebi o item de garrafa de água reutilizável, uma vez que não havia sítios para encher as garrafas, eu pelo menos não vi. Levei a minha cheia e andei a comprar água e bebidas isotónicas no Celeiro. Nota: água no Celeiro dentro do recinto a 49 cêntimos, fora do recinto, uma exorbitância… Tudo o resto material reciclado, mas encher garrafas nada… Continuo a dizer eu não vi…


Logo pelas 9.00 ir buscar os dorsais com pulseira do evento, um saco com alguns items que só em casa percebi o que eram e claro, a camisola do evento.


Entramos dentro do espaço, nos jardins da EDP, a procurar rapidamente um espaçinho no relvado para estender o tapete.. . Já lá estavam as pessoinhas que chegam de madrugada para marcar lugar… Mas como ainda era cedo, lá conseguimos ficar num local não muito mau… Aquilo encheu tanto de manhã que houve pessoas a ficar fora do relvado para ver melhor o palco.


Saudação ao Sol, o início:


Começamos com os exercícios normais de ioga, normais para quem está habituado. Eu fiz ioga há uns 20 anos (cada vez que escrevo ou digo há vinte anos cresce-me um cabelo branco) e não correu muito bem na altura ora porque me ria quando não conseguia fazer grande parte dos movimentos, ora porque no final a meditação era-me quase impossivel. Contudo, o que achava mesmo difícil e continuo a achar, é mesmo a respiração. Controlas a respiração, controlas o teu corpo… Sim, sim, ora se eu não consigo sossegar a respiração e a flexibilidade é zero, com os quilitos a mais ganhos nas férias em Roma… Estão a ver ao fim de 5 minutos suava que nem uma ursa… Desta vez mesmo com as mesmíssimas dificuldades de há 20 anos, senti-me bem… Uma luz ao final do túnel, a vontade de crescer espirtualmente…


Acabada a saudação ao sol, correr 5 km por volta das 10:30 em que está um calor desgraçado… Correu melhor do que esperava, não corria há algum tempo, mas ajudou ir na conversa. De volta ao tapete, começa a aula de ioga. E pessoal, foi aqui que senti todo o meu corpo a gritar comigo. O estica, o inspira ou expira, estica, posição, cenas de rabo para o ar e repetir, braços atrás, pernas atrás… E inspirra, expira… Moscas e calor… E os músculos a esticarem e a gritarem comigo: "Vês o que dá não fazeres nada? Não caminhas para nova e pareces uma máquina enferrujada a precisar de óleo em todas juntas". Se dói, sim dói, mas acaba a aula e parece que tiras 20 quilos de cima dos teus ombros.


Depois da aula veio logo de seguida a meditação. E vou ser sincera, já só pensava em comida. Quando regressei do morfes ainda tive tempo de apanhar um grande abraço de 10 min com pessoas que não conhecia. O meu momento de meditação… Tão crescida que estou… Para os lados, claro.


Dito isto, aqui a comilona, foi comer antes e portanto quando a aula acabou era a hora do almoço. Logo, tive tempo de enquanto as pessoas almoçavam, de andar por ali pelo recinto a descobrir o que havia. Já tinha visto vários stands, Celeiro, Rituals, Maxima, Miele (para workshops), Goldnutrition, Tettley e SportZone. O Celeiro surpreendeu-me tanto pela banca do almoço entre 8,50 a 10 euros, como pelo o stand da degustação que davam cereais. O stand da Nestlé foi uma alternativa para quem não queria gastar dinheiro em almoço, davam iogurtes gregos com cereais e podiamos lá ir as vezes que quiséssemos. 

A alarve comeu uma Pita Greek Veggie na food market a 6 euros, mas grande. Fiquei satisfeita, mais as coisitas que ia experimentando.

Assisti a um Workshop com a Mafalda Martins e fiquei saber o que é o Kombucha (chá fermentado, quando mais frequento este mundo mais eu percebo que não percebo nada de comida saudável) fiquei com pena de não ter conseguido entrar na tenda da revista Maxima, limpezas de pele de borla…


Durante a tarde houve várias aulas de ioga em vários sítios para todo o gosto porque a ioga tem várias variantes..



Atividades no relvado como:

Yoga hula hoop


Aerial Yoga, pessoas penduradas em elásticos…


Yoga Medicine


Acroyoga, pessoas literalmente a girar sob os pés de alguém.



Sempre com aquela musiquinha de fundo muitas vezes ao vivo, o que torna tudo ainda mais leve, naquele ambiente claro.


Todo o tipo de pessoas, muita malta das corridas, mas muitos hipsters e pessoas que se tratam por você.

Kombucha foi sem dúvida a palavra que me ficou na cabeça, pelos vistos ajuda no emagrecimento… Pesquisem.


Adorei tudo e vim com vontade de continuar o trabalho. Uma vez por semana tentarei não faltar a uma aula de ioga.


Palavra do dia e sempre: Namastê


Agora ficam as fotos

Whenever you can do something new

 
 
 

1 comentário:

  1. This site is really a walk-by for the entire data you needed about this and didn’t know who to ask. Glimpse here, and also you’ll positively discover it. casino bonus

    ResponderEliminar