terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O meu Movember...

Alguns homens do nosso escritório resolveram aderir ao movimento Movember, deixando o crescer o bigode e mantê-lo durante o mês  de Novembro.

Para que fique claro passo a explicar o Movember:
“Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades no mês de novembro dirigida à sociedade e, em especial, aos homens, para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.”
É claro que para que alguns colegas no 1 de Novembro tivessem o dito bigode, tiveram que o deixar crescer durante o mês de Outubro.
Sou da opinião que bigode fica excepcionalmente bem numa pequena, mas pequenissima fração de homens, dos quais os meus fofinhos colegas não estão incluídos. Sempre que abriam a porta a dizer bom dia, era um misto de gargalhas, duches de água fria, medo, arrepios, sensações variadas conforme os colegas.
Claro que eu, Queen, não podia deixar passar este evento sem um dedo meu, (quanto mais escrevo sobre a Queen mais percebo de que tem sérios problemas), então resolvi também aderir a esse movimento, mas à minha maneira, claro. Então “seduzi” e partilhei a ideia com alguns colegas, mas só parte foi na minha conversa.
O meu Movember seria um mês sem café. Sim, um mês sem café! Duas colegas abdicaram da sua coca-cola, uma sem bolachas, outra sem pastilhas elásticas e um corajoso sem bebidas alcoólicas.
Foi horrível, qual agarrado qual quê, eu sentia o gosto do café só com o cheiro. O café da manhã e o café depois do almoço quase que chorei quando não estava a dormir de olhos abertos. Estoicamente aguentei todas as provações, todos os delírios, todos os vícios em mim encrustados. O homem lá de casa só dizia “bebe, ninguém está a ver”. Eu estava a ver, era uma questão de princípio. Não podia vacilar ou a contrapartida seria eu andar à pinguim em “hora de ponta” pelo edifício todo. Foram 30 dias de grande esforço em que nos almoços enquanto os outros bebiam café, eu só sentia o cheiro. Às nove da noite sentada no sofá era um esforço enorme para abrir os olhos em que a pressa era “meter” a miúda na cama para logo a seguir roncar, e tão bem que me sabia.
Se eu estive assim imaginem as minhas colegas que bebem coca-cola como se fosse água. Uma que mal chega a casa vai ao frigorífico sacar de uma “coca” e a outra que não passa sem o seu McDonald’s. Mas conseguimos, porque o ser humano quando se predispõe a fazer alguma coisa com vontade e em conjunto fa-lo e fa-lo bem. Claro que no dia 1 de Dezembro foi Nespresso de manhã, bica ao almoço e bica ao lanche, sabem o que aconteceu, acordei a meio da noite com tal despertina que estava pronta para um ‘after hours’ qualquer. Tão tótó, eu sei!

Viva o café! Hip Hip Huraa!

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