Bom, há pouco tempo soube de uma história engraçada…
Um
rapazito, não muito claro das ideias, foi a Paris de férias com a namorada.
Nós “gajas” temos um problema, ouvimos Paris+férias+namorado
e secretamente começamos a imaginar num mega pedido de casamento em frente à
Tour Eiffel.
Não fugindo do assunto, o rapaz lá foi com a sua namorada de
longa data, com a qual já vive há algum tempo, passar uns dias agradáveis à
cidade do amor! Vão passear pela cidade e obviamente a visita que impera é à
Tour Eiffel. Ele em frente ao dito monumento, com fotos para aqui e para ali,
olha para o chão e ajoelha-se, não para sacar do pedido, mas sim para apertar
os tênis. Quando se levanta repara na cara de desilusão da rapariga e podem
pressupôr como foram os restantes dias. Sei de fonte mais ou menos segura que aquando do regresso a namorada
ficou algumas semanas de cara fechada. Acho que o relacionamente sobreviveu,
uma vez que isto aconteceu no ano
passado e soube que esta semana foram passar férias a Barcelona.
Será que ele aprendeu a lição e nunca mais usou sapatilhas
com atacadores? Ou será que ela se resignou e sabe que se não foi em Paris não
será em mais lado nenhum?
Calma pessoal, faltam-me visitar algumas cidades da Europa e Paris é uma
delas. Contudo, se eu fosse com o meu actual companheiro a Paris e em frente a
este gigantesco monumento do romantismo e se ele pelo menos não soltasse um “Amo-te,
ès a mulher da minha vida” ou até mesmo um “Queres casar comigo?”, também
regressaria de cara fechada e talvez já não fosse passar férias com ele… Para
sempre!
Rapazes, há várias maneiras de ir a Paris com a namorada e
não a pedir em casamento, passo a citar:
Soltar um “Amo-te” em frente à Tour Eiffel, seguido de um
beijo à filme.
Soltar um “És a mulher da minha vida” seguido de um beijo à
filme.
Passar à frente do monumento, ver a fila descomunal e ser
prático “Vá, tiramos uma foto e vamos ali partilhar um éclair de chocolate”.
Dizer que não tens grande interesse em visitar este monumento uma vez que o vês da janela e que preferes fazer uma caminhada pelas ruas da cidade e ver lojas.
Dizer “É tão cliché pedir alguém em casamento aqui”.
Dizer “Sabes o que faria este momento perfeito? (pequena
pausa) Um croissant!
Dizer “Fecha os olhos” e desaparecer. Ir para o Hotel e
desculpar que foste apanhado por um mar de gente e que não conseguiste voltar
atrás. Agora estás tão traumatizado que nunca mais queres lá voltar!
Tenham isto em mente boys: NUNCA, mas
NUNCA, se baixem para atar as sapatilhas, apanhar moedas, apanhar qualquer
coisa, a não ser que ela tenha tropeçado, aí seria perfeito…
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